O que há por trás do #primeiroassedio e da redação do #ENEM …

“Mais que uma onda de feminismo”

(Reprodução: o original se encontra em Tatti Maeda | Linkedin)  



E isso está sendo provado dia após dia: as MULHERES
estão crescendo e aparecendo no cenário, mostrando que as questões de
gênero não podem servir como diretriz para determinar absolutamente NADA.

E a conscientização sobre os temas relacionados e colocados
abertamente nos meios de comunicação e em nosso cotidiano possuí imenso
valor. A violência e preconceito com as mulheres, precisa ser combatida.


E para isso precisa ser VISTA. Olhada, falada e discutida.


Ontem e hoje está acontecendo o ENEM.  A avaliação tem como característica a transdisciplinaridade: questões que dependem do uso de duas ou mais disciplinas aprendidas no ensino médio para obter sua resposta.

O tema da redação do Enem deste ano foi:

E quando isso foi noticiado, as pessoas estavam prontas para exprimir suas opiniões sobre o assunto pelas mídias sociais:

A diversidade de opiniões compartilhadas nestes exemplos que coletei no Twitter tipifica como absolutamente necessário e pertinente a escolha do tema.
Como diz a professora  Maria Aparecida de Custódio:

“A gente pode comparar o
Enem a um fórum de debates sobre direitos e deveres dos cidadãos.
É como se o Enem convocasse 7 milhões de estudantes para discutirem uma
questão, e uma questão social pertinente como a violência da mulher.
Acredito que foi uma escolha muito feliz do tema porque ainda não
conseguimos vencer essa chaga tão horrorosa. A aplicação da lei ainda
não se efetivou”

Numa semana que trouxe também o movimento #primeiroassedio e falou-se tanto sobre casos de assédio sexual na infância (
disparado pelas mensagens compartilhadas por usuários no Twitter,
assediando moralmente a garota de 12 anos, Valentina, participante do
MasterChef  Júnior. )

Surgiram inúmeros relatos de assédio com meninas aos 11,12,13 anos + ou  – 

E teve mais exemplos do porque precisamos falar sobre o assunto às
claras: para que surjam os que consideram a prática do assédio moral e
sexual, uma “brincadeira”  e fique claro de uma vez por todas: ISSO PRECISA SER COMBATIDO! 





MULHERES SÃO PROCESSADAS APÓS DENUNCIAREM CASOS DE ESTUPRO

Dá para acreditar?

Antes mesmo de viver uma situação onde fui obrigada a procurar a Delegacia da Mulher,
pensava em como é doentio este cenário. Precisamos educar as gerações
para que compreendam e aprendam como nos relacionamos uns com os outros.
Mulheres, homens, ou o que for, somos seres humanos. E as formas de
nosso corpo não nos dá DIREITO de ABUSAR, MACHUCAR, OFENDER, AMEAÇAR quem quer que seja.
Pensei muito antes de escrever sobre este tema e falar sobre o fato
de ter sofrido num relacionamento que se desconstruiu quando o ciúme e a
possessão se tornaram insanos  e descabidos. E gerou marcas que me
fizeram lutar para ter minha vida e do meu filho resguardada novamente. O
papel da Delegacia da Mulher foi de EXTREMA importância nesse processo. E eu, não sabia nada sobre o que viria pela frente e como seria tratada por lá.

Precisamos muito falar sobre o assunto.

Parabéns à todos que de alguma forma tem escrito, falado, noticiado, e
gerado espaços para discussão sobre temas ligados à violência vivida
pelas mulheres em inúmeros aspectos.

Abraços, Tatti …

Tatti Maeda | Digital Marketing
Consulting | Consultora, Palestrante [ Social Media e Inovação Digital ]
, Content Marketing , #mãecomfilho apaixonada, sendo a mulher que
desejo ser!



Periscope , Twitter , Imstagram | @kittytatti

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s