“Mais que uma onda de feminismo”
E isso está sendo provado dia após dia: as MULHERES
estão crescendo e aparecendo no cenário, mostrando que as questões de
gênero não podem servir como diretriz para determinar absolutamente NADA.
E a conscientização sobre os temas relacionados e colocados
abertamente nos meios de comunicação e em nosso cotidiano possuí imenso
valor. A violência e preconceito com as mulheres, precisa ser combatida.
E para isso precisa ser VISTA. Olhada, falada e discutida.
Ontem e hoje está acontecendo o ENEM. A avaliação tem como característica a transdisciplinaridade: questões que dependem do uso de duas ou mais disciplinas aprendidas no ensino médio para obter sua resposta.
O tema da redação do Enem deste ano foi:
E quando isso foi noticiado, as pessoas estavam prontas para exprimir suas opiniões sobre o assunto pelas mídias sociais:
A diversidade de opiniões compartilhadas nestes exemplos que coletei no Twitter tipifica como absolutamente necessário e pertinente a escolha do tema.
Como diz a professora Maria Aparecida de Custódio:
“A gente pode comparar o
Enem a um fórum de debates sobre direitos e deveres dos cidadãos.
É como se o Enem convocasse 7 milhões de estudantes para discutirem uma
questão, e uma questão social pertinente como a violência da mulher.
Acredito que foi uma escolha muito feliz do tema porque ainda não
conseguimos vencer essa chaga tão horrorosa. A aplicação da lei ainda
não se efetivou”
Numa semana que trouxe também o movimento #primeiroassedio e falou-se tanto sobre casos de assédio sexual na infância (
disparado pelas mensagens compartilhadas por usuários no Twitter,
assediando moralmente a garota de 12 anos, Valentina, participante do
MasterChef Júnior. )
Surgiram inúmeros relatos de assédio com meninas aos 11,12,13 anos + ou –
E teve mais exemplos do porque precisamos falar sobre o assunto às
claras: para que surjam os que consideram a prática do assédio moral e
sexual, uma “brincadeira” e fique claro de uma vez por todas: ISSO PRECISA SER COMBATIDO!
MULHERES SÃO PROCESSADAS APÓS DENUNCIAREM CASOS DE ESTUPRO
Dá para acreditar?
Antes mesmo de viver uma situação onde fui obrigada a procurar a Delegacia da Mulher,
pensava em como é doentio este cenário. Precisamos educar as gerações
para que compreendam e aprendam como nos relacionamos uns com os outros.
Mulheres, homens, ou o que for, somos seres humanos. E as formas de
nosso corpo não nos dá DIREITO de ABUSAR, MACHUCAR, OFENDER, AMEAÇAR quem quer que seja.
Pensei muito antes de escrever sobre este tema e falar sobre o fato
de ter sofrido num relacionamento que se desconstruiu quando o ciúme e a
possessão se tornaram insanos e descabidos. E gerou marcas que me
fizeram lutar para ter minha vida e do meu filho resguardada novamente. O
papel da Delegacia da Mulher foi de EXTREMA importância nesse processo. E eu, não sabia nada sobre o que viria pela frente e como seria tratada por lá.
Parabéns à todos que de alguma forma tem escrito, falado, noticiado, e
gerado espaços para discussão sobre temas ligados à violência vivida
pelas mulheres em inúmeros aspectos.
Abraços, Tatti …
Consulting | Consultora, Palestrante [ Social Media e Inovação Digital ]
, Content Marketing , #mãecomfilho apaixonada, sendo a mulher que
desejo ser!
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