Exemplo é a explicação para muitos comportamentos em família.
Ao longo desses dez anos do movimento #pequenosleitores (que eu e meu filho, hoje com 17 anos) criamos em 2007, já ouvimos tantos relatos, pedidos (de dicas) e perguntas de pessoas que não conseguiam fazer da leitura um hábito.
Vejo três pontos importantes para que a criança se torne leitora e o adolescente não perca isso:
(1) Exemplo. Ser criado num ambiente leitor é fundamental. Quem nunca está visivelmente com um livro na mão, quem não fica sem a TV ligada nas áreas coletivas da casa, quem só fala e não faz definitivamente tem pouca chance de formar um bom leitor.
(2) Interesse. Sempre busquei livros que interessavam meus filhos, relacionando até brinquedos e temas de filmes e programas com a leitura, ensinando que o livro complementa as coisas. E me interessava pelo que liam, mesmo depois que pararam de precisar da minha facilitação (quando começaram a ler sozinhos), eu lia o mesmo livro, trocávamos ideias do tema, trazia pra vida real.
(3) Espaço. A leitura sempre foi um momento de deleite, de prazer, de bem estar para todos. Eles nos viam aproveitando o tempo livre lendo e foram criando momentos assim pra si mesmos. Do aconchego da primeira infância que tinha abraço para “ler um livro juntos”, à escolha dos livros que acompanhariam uma viagem ou as férias todas, a leitura na preguiça do verão ou no friozinho de um dia de chuva, sempre foi um momento que tinha espaço e tempo reservados nas nossas vidas.
E aí, como funciona a leitura no cotidiano? Conte pra nós!
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