Sabem uma coisa que eu adoro quando vejo? Bolsas do bebê que não são feitas para as “mãezinhas” carregarem! Isso sinaliza uma mudança tão legal de mundo!
E os pais se sentem convidados a participar efetivamente, né?
Saem os modelos cor de rosa ou infantilizados e entram as cores escuras, em mochilas que nada lembram uma bolsa de maternidade tradicional.
Recebi um release da Bolsa Bebê que tem modelos de “bolsa paternidade”, mochilas resistentes, em tons escuros e até camufladas, com todas as funções do tradicional kit de bolsa carregados pelas mães.
A funcionalidade permanece a mesma dos modelos femininos, com trocador, isolamento térmico para manter a temperatura de mamadeiras e papinhas, e todos os compartimentos necessários para fraldas, chupetas, lenços umedecidos e outros itens que todo bebê precisa.
E isso me lembra uma outra questão… os trocadores de bebê em banheiros masculinos.
Agora é lei: os shoppings de SP devem ter fraldário, também, nos banheiros masculinos.
A cidade de São Paulo regulamentou a lei que obriga a construção ou a adaptação de fraldários diponíveis aos frequentadores de shoppings centers. A lei nº 16.736, de 1º de novembro de 2017 foi publicada no dia 28 de julho, no Diário Oficial da Cidade e determina que, quando não houver espaço suficiente para a instalação de um espaço família, por exemplo, o trocador deverá estar disponível no interior dos banheiros feminino e masculino.
Quando o lugar não tem espaço família, os trocadores ficam apenas nos banheiros femininos. Como fazem os pais e os casais homoafetivos? Além disso, trocar a fralda não é uma obrigação da mãe. A lei não vale só para shoppings, mas também para estabelecimentos similares, como galerias e grandes magazines.
A lei já está em vigor e, depois de advertidos, os estabelecimentos têm 30 dias para cumprir, sob pena de multa no valor de R$ 10 mil. Em caso de reincidência, a multa será aplicada com valor dobrado. Para denunciar, o telefone da prefeitura é 156.