Até os seis meses de idade do bebê, a OMS (Organização Mundial de Saúde) orienta que seja feita amamentação exclusiva, seja de leite materno ou fórmula. Sabemos que o leite materno oferece todos os nutrientes e vitaminas que o bebê precisa. E o peito não é só alimento, também supre necessidades psicológicas da criança, gerando vínculo entre mãe e filho e momentos de aconchego.
Extrair o leite materno garante que o bebê tenha a quantidade necessária de leite e também ajuda a estimular a produção. Há varios tipos de bomba para extração no mercado, vale a pena pesquisar para ver qual se encaixa melhor no seu orçamento e também na sua realidade. Algumas mães, por exemplo, optam pela bomba manual pois só tem tempo de tirar leite enquanto o bebê está mamando e daí uma bomba elétrica pode fazer barulho e atrapalhar a mamada.
Lembre-se que as mãos devem estar bem higienizadas antes de você começar a extração. E todas as partes da bomba que terão contato com as mamas e leite devem ser esterilizadas. Na hora de tirar o leite, vale o mesmo conselho de sempre: não fique ansiosa! Minhas primeiras vezes extraindo leite foram tensas, parecia que não ia dar certo, mas com uma rotina de ordenha e com calma, você vai conseguir. Ah, tão importante quanto extrair leite é saber armazenar de uma forma correta.
A escolha do recipiente exige precaução. Ser livre de Bisfenol, substância não recomendada por profissionais da área médica, além de contar com tampa e local para marcar a data e horário da extração são algumas das principais características. Algumas bombas extratoras já vêm com recipientes para armazenar o leite. Para utilizar o leite armazenado, o ideal é que ele seja descongelado na geladeira. Em caso de necessidade de uso imediato, o leite pode ser desgelado em banho-maria. Não utilize o microondas. Após descongelado, deve ser aquecido em banho-maria fora do fogo. Não ferva. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que o leite materno (não pasteurizado) seja conservado em temperatura ambiente por até duas horas, em geladeira por até 12 horas e, no freezer, por até 15 dias.
(Lavinia Springmann, fonoaudióloga e consultora de amamentação da NUK)
https://www.instagram.com/p/BknwtkugYOk/?taken-by=sarafcmartinez
Consegui amamentar exclusivamente em livre demanda até 5 meses e 15 dias de vida do Benjamin. No mês de junho retornei ao trabalho e o aleitamento não pôde ocorrer diretamente no seio. Optei por continuar a oferecer apenas meu leite ao Ben. Comecei, então, a extrair leite e congelar, assim minha mãe oferecia o leite na mamadeira. Importante dizer que não é aconselhado o uso de mamadeira, por conta do risco real de confusão de bicos, Benjamin não aceitou a mamadeira bem e minha mãe tentou em copo, colher dosadora e até conta gotas. Ele aceitou melhor no conta gotas e ficamos assim por um tempo, ela continuou tentando na mamadeira e em algum momento deu certo 🙂 Agora Ben já come e em breve volto para falar sobre a introdução alimentar!