Malala, a menina que queria ir para a escola

Adorei a notícia! O tema educação é um dos meus preferidos, amo ler sobre e aprender. Por acaso estou lendo Malala no momento e sua história é impressionante.

Falei pouco com meu filho sobre Malala, mas acho que o espetáculo veio em boa hora. Ele mudou de escola por conta da entrada no ensino fundamental II e sei que será um ano de novos desafios nesta área para ele.

Resumindo…doida para assistir!

O já elogiado espetáculo infanto-juvenil,
“Malala, a menina que queria ir para a escola , entra em cartaz no Centro Cultural João Nogueira – Imperator dia 9 e segue até 24 de fevereiro, sábados e domingos, às 15h.

A obra é a primeira adaptação teatral do livro-reportagem da premiada escritora e jornalista Adriana Carranca, idealizada pela atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera, adaptação de Rafael Souza-Ribeiro e que conta com canções originais de Adriana Calcanhotto na trilha Sonora. (Pausa para vontade de assistir aumentando vertiginosamente já que acompanho Adriana Calcanhoto desde seu contrato com a antiga BMG). O espetáculo narra a viagem da jornalista Adriana Carranca ao Paquistão, dias depois do atentado à vida de Malala por membros do Talibã, por defender o direito de meninas à educação.

A peça conta a saga de uma jornalista, curiosa, desbravadora e inquieta, que atravessa meio mundo para descobrir o que aconteceu de verdade com uma menina chamada Malala Yousafzai e porque ela estava sendo perseguida. Era uma missão perigosa, pois a terra natal de Malala, um vale de extraordinária beleza no interior do Paquistão, havia se tornado um território proibido para jornalistas. Vestida como as mulheres do Vale do Swat, a jornalista circula pelas ruas da cidade, se hospeda na casa de moradores locais, conhece as amigas de Malala, sua escola e até mesmo a casa onde morava.

“Ficou claro para mim que esta era uma história inspiradora para os pequenos, por Malala ser apenas uma menina, uma jovem de uma zona tribal que acreditou nos seus sonhos. Por ser uma história de amor a escola, aos professores e aos livros”, comenta Adriana Carranca. “Eu queria muito que as crianças brasileiras também acreditassem que é possível mudar o mundo.”

Dessa experiência, Adriana Carranca publicou, em 2015, o livro-reportagem infanto-juvenil “Malala, a menina que queria ir para a escola”, que foi vencedor do Prêmio FNLIJ, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil nas categorias Escritora Revelação e Livro Informativo. A obra também foi recomendada pela FNLIJ para adoção nas escolas. Lançado em Portugal e em todos os países da América Latina, em breve o livro ganhará uma tradução para o alemão, turco e urdu.

“Transformação. Esta foi a palavra que tomei como norte para a encenação. O espetáculo narrado por oito atores e um músico, é localizado num quintal brasileiro. O quintal mágico onde tudo se transforma: peteca vira caneta, balão vira abóbora, tijolo vira cadeira. Uma casa vira escola. Com coreografias, projeção e percussão ao vivo, os atores se dividem em diversos personagens. Revisitamos nossas brincadeiras de quintal para encontrar a Malala que existe dentro de cada um de nós. Criança ou adulto. Um papel e uma caneta podem mudar o mundo e eles estão em nossas mãos”, afirma o diretor Renato Carrera.

“Li Malala, a menina que queria ir para a escola em 2015, na noite de lançamento do livro. Logo nas primeiras linhas, a cortina se abriu e a cada página que virava um refletor se acendia. Encenar essa história no palco, nesse momento em que travamos uma luta incansável contra tantas formas de opressão se faz necessário”, comenta Tatiana Quadros, atriz e idealizadora do espetáculo.

“Fiquei muito feliz por ter sido lembrada para escrever canções para a peça porque acompanho a trajetória de Malala desde sempre, com muita admiração por sua coragem e inteligência. Vejo a influência que ela exerce em Oxford e no mundo todo e acho linda a relação com seu pai, que fortalece aos dois e à luta de ambos por um mundo melhor. Gostei de compor pensando em Malala porque, no fundo, quando crescer quero ser igual a ela”, se diverte Adriana Calcanhotto.

O espetáculo estreou em outubro de 2018, no Teatro Sesc Ginástico, cumpriu duas temporadas seguidas no Teatro Oi Casa Grande, de novembro de 2018 a fevereiro de 2019.

Quem está doida para ir como eu?!

Serviço

Malala, a menina que queria ir para a escola
Local: Imperator – Centro Cultural João Nogueira (Teatro)
Endereço: Rua Dias da Cruz, 170, Méier, Rio de Janeiro.
Temporada de 9 a 24 de fevereiro, sábados e domingos, às 15h.
Valor do Ingresso: Plateia inferior e balcão: R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Local de venda: Bilheteria do Centro Cultural, Terça e Quarta: 13h às 20h30; Quinta a sábado: 13h às 21h30; Domingo: 13h às 19h30. Ou através do site ingressorapido.com.br.

Informações: (21) 2597-3897 (das 9h às 12h/13h às 18h). Exceto Feriados.
Duração: 100 minutos
Classificação: Livre

P.S. Tem Malala em Sampa também, a Sam há contou no instagram e na fanpage:

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Em fevereiro, o Sesc 24 de maio recebe o espetáculo Salve, Malala!, da CiaLaLeche. As apresentações têm entrada gratuita e ocorrem nos dias 2, 3, 9 e 10/2, sempre às 16h, na Área de Convivência.

A história se passa numa aldeia em algum lugar do mundo, onde um rei promove uma guerra contra escolas para meninas e outros direitos das pessoas que lá vivem. Duas crianças, Sofia e Yan, ocupam a escola em que estudam e, através de suas memórias, recontam histórias de professores e outros habitantes que resistiram às ordens do rei mandão. Os dois promovem uma campanha para que as meninas e os meninos da aldeia lutem e resistam, tal como #Malala Yousafzai, a ativista paquistanesa que inspirou a montagem.

No dia 9 de outubro de 2012, em Swat, uma região ultraconservadora do Paquistão, Malala sofreu um atentado enquanto voltava para casa em um ônibus escolar. Lá, os talibãs impedem as jovens de frequentar a escola, mas a garota, então com 15 anos, defendia publicamente o direito à educação para as meninas. Ela foi baleada na cabeça, sobreviveu e, desde então, tem dedicado sua vida em defesa da emancipação via conhecimento, o que a tornou símbolo da luta pelo direito à educação e lhe rendeu inúmeros prêmios, incluindo o Nobel da Paz em 2014.

SERVIÇO:
“SALVE, MALALA!” – Com Cia. La Leche 
Dias 2, 3, 9 e 10 de fevereiro (sábados e domingos, sempre às 16h)
Local: Área de Convivência
Duração: 60 minutos
Classificação etária: Livre.
Grátis.

SESC 24 DE MAIO 
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
Fone: (11) 3350-6300

Horário de funcionamento da unidade
Terça a sábado, das 9h às 21h.
Domingos e feriados, das 9h às 18h.

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