Quando tive meu primeiro filho, graças a Deus, a pediatra sugeriu: depois que ele começar a se mexer muito (no máximo aos 4 meses), as trocas devem ser na sua cama, mãe!
Que orientação boa!
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a queda do trocador é um dos acidentes domésticos mais recorrentes até o primeiro ano de vida ( 35% das internações por quedas).
A melhor dica é vigilância constante!
O Papai Pediatra conta que sempre ouve no consultório:
– Dr, foi 1 segundo de descuido e caiu!
E sabemos, infelizmente, que muitas vezes é assim mesmo!
Os bebês com 3 meses ( ou até menos) já podem conseguir se virar, aumentando com isso risco de queda.
O pediatra conta que sempre reforça com os pais que peguem as fraldas, material de limpeza, roupas e deixem tudo organizado ao lado do trocador.
Evitem deixar o bebê deitado no trocador (ou mesmo na cama dos pais) e pegar estas coisas em um segundo momento.
Em crianças maiores e mais ativas, por segurança, vale trocá-la até no chão!
O trocador ideal, segundo a SBP, deveria ser assim:
– presença de cinto de segurança;
– contar com elevações nas laterais;
– material antiderrapante na parte inferior onde o bebê é posicionado;
– não estar posicionado ao lado de brinquedos, móbiles os quais podem ser estímulos para o bebê se movimentar e cair.
Meus meninos tiveram berços que já contavam com trocador embutido, nos “pés” do móvel, acima de prateleiras onde eu acomodava as fraldas e objetos de troca.
A caçula, que teve quarto montessoriano (desde o primeiro dia em casa), não corria riscos de queda, mas mesmo assim eu deixava tudo que envolvia troca à mão, bem facilitado, para não me atrapalhar.
😊
Se conversarem com o/a pediatra, ele/ela logo contará algum caso com consequência de uma queda assim.
São casos desde fraturas de membros, traumatismo craniano, sangramento intracraniano e até de morte.